Animal passou por destroços para transportar cabo de aço.
Cão da Polícia Militar, não por acaso, se chama Hulk.
Um rottweiler entrou em um prédio ainda em construção, mas prestes a desabar, em Lages (SC), para ajudar na demolição do edifício. O trabalho, que durou cerca de 100 horas, contou com a participação de dez homens, além do cão da Polícia Militar, que se chama Hulk.
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Como a Defesa Civil não permite que pessoas entrem em um prédio que corre risco de desabamento, a missão de Hulk era levar um cabo de aço de um lado ao outro do edifício para que o resto do trabalho pudesse ser executado pela equipe. O cão passou por baixo da construção cinco vezes.
“Para ele, isso é um jogo, uma brincadeira. Ele faz como se estivesse treinando, então ele faz com prazer, com alegria, e o medo naquele momento eu creio que praticamente não tenha existido”, diz Joel Lamin, subtenente da Polícia Militar. Para Lamin, o vínculo de amizade entre ele e o animal fez com que Hulk atravessasse os escombros para chegar até o outro lado, onde estava o subtenente.
Hulk tem dois anos e meio de idade e pesa quase 60 quilos.
Conheça como funciona o trabalho dos cães da PM de Santa Catarina (por Cristina Lima Barreto)
O Capitão Claudionir de Souza, há mais de 17 anos na Polícia Militar, é hoje o Comandante da Companhia de Policiamento com Cães da Polícia Militar e confirma a importância destes cães para a polícia e a sociedade sendo grandes aliados na fiscalização, segurança e ordem dos locais públicos.
Segundo o Capitão Souza, as vantagens da utilização do cão na polícia são;
– eles causam impacto psicológico muito bom nas ocorrências;
– auxiliam no combate ao narcotráfico;
– economizam tempo e pessoal na localização das drogas;
– nas abordagens expõem menos o policial ao risco de vida;
– possibilitam maior e melhor precisão no rastreamento e varredura em buscas na mata;
– auxiliam no combate ao crime.
Os cães recebem treinamento diário feito por cada policial que é responsável por seu cão. É um trabalho contínuo que exige dedicação, esforço, competência e acima de tudo um grande amor ao cão.
Começando a partir dos 8 meses de idade e tendo uma vida útil de trabalho de 8 anos de serviços prestados ou 10 anos de idade, em média, o treinamento canino é intenso e reforçado todos os dias para exercitar o condicionamento.
Estes cães além do trabalho árduo e profissional contra a criminalidade, também fazem demonstrações em solenidades militares e civis.
O canil da Polícia Militar também está aberto ao público, através de ofício, para visitação de escolas mostrando aos visitantes a utilidade e importância do cão policial.
Vários destes cães já se destacaram no ofício de cão farejador de droga, como é o caso da Labradora Mel – que já fez a apreensão de mais de 5 quilos de pasta de cocaína em Barreiros numa operação conjunta com o DEIC e o Beagle Bonno – que farejou escondido na tampa traseira de uma caminhonete com fundo falso, mais de 2 quilos de pasta de cocaína e outras drogas.
Além deles ainda se destacam com várias “Honras ao Mérito” – o Pastor Alemão Tander, Johnny, Taigor e outro Labrador – Athos, entre outros. Todos sempre dispostos a cooperar e tentar acabar com a criminalidade em nossa cidade.
Desde 1980 começaram as atividades do canil da Polícia Militar. De lá para cá muitos cursos de treinamento foram realizados aprimorando, cada vez mais, a eficiência do trabalho, inclusive com a participação de policiais especializados da SWAT.
Um dos cursos mais modernos em treinamento de cães farejadores dos Estados Unidos que se chama K-9, também já foi realizado em Florianópolis.
O termo K-9 começou a ser utilizado pela polícia norte-americana para designar a seção encarregada de treinar e utilizar cães nas missões de segurança dos departamentos de polícia do país. Este termo se popularizou em todo o mundo e hoje serve para designar atividade de treinamento avançado do cão para a função de defesa e segurança.
Dentre os adestramentos, os cães podem ser treinados para dois tipos de alerta quando percebem a droga: o alerta ativo – ocorre quando o cão é treinado para dar uma resposta entusiástica, arranhando e mordendo o local onde a droga está escondida, e o alerta passivo – quando o cão senta ao lado dos suspeitos ou do local onde a droga está escondida ou realiza um movimento previamente determinado para indicar através do sinal, o local do esconderijo da substância entorpecente.
Os cães que são treinados no sistema de alerta ativo, geralmente trabalham em locais abertos e de difícil acesso, enquanto que os cães treinados no alerta passivo são, usualmente, utilizados no contato direto com o ser humano.
P.S. – seja qual for o tipo de treinamento, o cão jamais terá contato com a droga ou será recompensado com drogas. A base do sistema é o condicionamento positivo para brincadeira e para a caça. Fonte: Vida de Cão.
Todos estes cursos de obediência, guarda e proteção, abordagem de edificações, busca de pessoas através do rastreamento, farejamento de drogas e o K-9, possibilitam, cada vez mais, o aprimoramento e a excelência da qualidade nos treinamentos destes cães da Polícia Militar – que zelam pela nossa segurança e bem estar, desta que é considerada a capital com melhor qualidade de vida do país, graças aos nossos Policiais e aos nossos especiais amigos peludos “policiais”.
Este é mais um nobre trabalho do nosso melhor amigo – o Cão Policial.
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